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Tributo a Ozzy Osbourne nos MTV VMAs 2025: Um Legado Imortal Sob Controvérsia

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O tributo a Ozzy Osbourne nos MTV VMAs 2025, com Steven Tyler, Joe Perry, Nuno Bettencourt e Yungblud, celebra seu legado, mas gera polêmica sobre o futuro do rock.

O mundo do rock ainda reverbera a perda de Ozzy Osbourne, falecido em julho de 2025, e a homenagem prestada a ele nos MTV Video Music Awards (VMAs) de 2025, realizados em setembro, foi um momento marcante para fãs e artistas. Com performances vibrantes de Steven Tyler, Joe Perry, Nuno Bettencourt e Yungblud, o tributo trouxe clássicos de Ozzy e do Black Sabbath, como “Crazy Train” e “Paranoid”, celebrando o impacto indelével do “Príncipe das Trevas” na história do rock. Contudo, a apresentação não escapou de polêmicas, com o guitarrista do The Darkness, Justin Hawkins, criticando-a como “mais

A homenagem, transmitida globalmente, foi um espetáculo visual e sonoro, com Yungblud trazendo uma energia jovem ao lado de lendas do Aerosmith e do Extreme, conectando gerações de fãs. Apesar do sucesso, a crítica de Hawkins reflete uma tensão na comunidade do rock: enquanto alguns veem o tributo como uma celebração necessária, outros questionam se tais eventos diluem a essência rebelde do gênero. Em um ano de efervescência para o rock, com festivais como o The Town e lançamentos de bandas como Grave Digger, o legado de Ozzy permanece como um farol, mas também como um ponto de reflexão sobre

Tributo a Ozzy Osbourne nos MTV VMAs 2025: Um Legado Imortal Sob Controvérsia

Morten Skovgaard, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons.

Um Tributo Polêmico: Celebrando Ozzy ou Enterrando o Rock?

O tributo a Ozzy Osbourne nos VMAs 2025 foi cuidadosamente planejado para honrar um dos maiores ícones do heavy metal. Steven Tyler e Joe Perry, do Aerosmith, trouxeram sua experiência lendária, enquanto Nuno Bettencourt, do Extreme, adicionou virtuosismo às guitarras. Yungblud, representando a nova geração, injetou uma energia punk que dialogou com o espírito transgressor de Ozzy. A setlist, que incluiu “Crazy Train”, “Paranoid” e “Bark at the Moon”, foi um mergulho nostálgico na carreira solo de Osbourne e no legado do Black Sabbath, banda que redefiniu o heavy metal nos anos 70. A produção,

No entanto, a crítica de Justin Hawkins, vocalista e guitarrista do The Darkness, trouxe um contraponto ácido. Em um post no X, ele descreveu o tributo como “mais um prego no caixão do rock and roll”, argumentando que a escolha de artistas mainstream e a abordagem comercial dos VMAs diluem a essência crua do gênero. Para Hawkins, o rock deveria ser celebrado em espaços underground, como o Manifesto Bar em São Paulo, e não em eventos televisionados que priorizam espetáculo over autenticidade. A declaração gerou debates acalorados nas redes, com fãs divididos: alguns defenderam a homenagem como

A controvérsia reflete o momento atual do rock, que vive uma encruzilhada entre o mainstream e o underground. Em 2025, enquanto festivais como o The Town em São Paulo trazem nomes como Green Day e Bruce Dickinson, e bandas como Grave Digger lançam álbuns como “Bone Collector”, o gênero enfrenta o desafio de se reinventar sem perder sua identidade. O tributo a Ozzy, embora polêmico, destacou sua influência duradoura: do Sabbath ao seu trabalho solo, ele moldou o heavy metal com vocais únicos, letras sombrias e uma persona magnética. A inclusão de Yungblud no evento sinaliza um esforço para cone

Em última análise, o tributo a Ozzy Osbourne nos VMAs 2025 foi mais do que uma performance; foi um espelho da complexidade do rock contemporâneo. Enquanto fãs celebram a imortalidade de clássicos como “Iron Man” e “No More Tears”, a crítica de Hawkins serve como um lembrete de que o espírito do rock vive na rebeldia, na autenticidade e na conexão direta com o público. O legado de Ozzy, com sua mistura de teatralidade e honestidade crua, continua a inspirar, desafiar e dividir opiniões, garantindo que o heavy metal permaneça uma força viva e contestadora.