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2025: O Ano em que o Rock Morreu?

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Em 2025, o mundo do rock chora perdas irreparáveis: Paul Mario Day (Iron Maiden), Ozzy Osbourne (Black Sabbath), Brent Hinds (Mastodon) e Tomas Lindberg (At the Gates) nos deixam, um atrás do outro. Some-se a isso a aposentadoria do Megadeth e o show final do Sabbath. Será este o fim do rock? Uma reflexão sobre o ocaso de uma era lendária.

O ano de 2025 está sendo marcado como um período sombrio para o rock e heavy metal devido a uma sequência de perdas significativas. Essas mortes e aposentadorias de lendas vivas e ícones do underground simbolizam o fim de uma era para o gênero que definiu gerações. O acúmulo de eventos reflete o envelhecimento da geração pioneira dos anos 70 e 80, levando fãs ao luto e levantando questões sobre o futuro do rock.

Entre as perdas mais sentidas está a de Paul Mario Day, vocalista original do Iron Maiden, que faleceu em 29 de julho aos 69 anos após lutar contra o câncer. Day ajudou a moldar o som inicial do heavy metal britânico nos anos 70. Sua morte, que representa a perda de uma raiz essencial da banda, veio logo após o show de despedida do Black Sabbath, intensificando o sentimento de que 2025 é um ano fatídico para o gênero.

2025: O Ano em que o Rock Morreu?

Imagem ilustrativa feita com inteligência artificial. by: Grok4.

As Perdas que Abalaram o Pilar do Rock

Ainda mais impactante foi a morte de Ozzy Osbourne, o "Príncipe das Trevas" e frontman do Black Sabbath, que sucumbiu a um ataque cardíaco em 22 de julho aos 76 anos. Ozzy personificava o heavy metal e influenciou múltiplas gerações. Sua partida ocorreu logo depois do concerto final do Sabbath em Birmingham, onde se apresentou pela última vez, transformando o evento em um adeus duplamente trágico e simbólico.

O cenário de perdas se estendeu para vozes mais contemporâneas: em 20 de agosto, Brent Hinds, ex-guitarrista do Mastodon, morreu em um acidente de moto aos 51 anos. Conhecido por seus riffs progressivos, Hinds fazia a ponte entre o metal clássico e o moderno. Além disso, em 17 de setembro, Tomas Lindberg, vocalista do At the Gates e figura central do death metal melódico sueco, faleceu aos 52 anos por complicações de um câncer.

Além dos falecimentos, o ano viu o Black Sabbath realizar seu show de despedida definitivo em 5 de julho. Este concerto, que reuniu a formação original, marcou o fim de uma banda que, literalmente, inventou o heavy metal. Da mesma forma, o Megadeth anunciou sua aposentadoria em agosto, com Dave Mustaine planejando um álbum final e uma turnê de despedida em 2026.

Esses eventos — as mortes de ícones e o adeus de bandas pilares — pintam 2025 como um ano de luto coletivo e declínio simbólico para o heavy metal. Artistas que definiram o gênero estão partindo enquanto bandas lendárias se aposentam. A dúvida permanece: será que o rock encontrará força para renascer após perder suas âncoras, ou essa transição dolorosa é o prenúncio de uma era de nostalgia eterna?