A banda americana Mastodon, um dos nomes mais respeitados do heavy metal moderno, foi destaque nesta semana com a publicação de uma retrospectiva que classificou seus oito álbuns de estúdio, do “pior” ao melhor. A lista gerou debates entre fãs e críticos, mas reforçou um ponto em comum: a trajetória da banda é marcada por consistência, ousadia e inovação sonora.
Com mais de duas décadas de carreira, o Mastodon construiu uma identidade única, transitando entre sludge, prog e metal alternativo, sempre desafiando rótulos. A retrospectiva funciona como um convite para revisitar a discografia do grupo, lembrando a evolução artística que o transformou em uma das forças mais criativas da cena americana.
Leonhard Lenz, CC0, via Wikimedia Commons.
Uma discografia marcada por ousadia e transformação
O ranking evidencia como cada álbum contribuiu de forma particular para a consolidação do Mastodon. Trabalhos iniciais, como Remission (2002) e Leviathan (2004), mostraram a agressividade e o peso cru que chamaram atenção do público e da crítica. Já discos posteriores, como Crack the Skye (2009), expandiram as fronteiras sonoras com experimentações progressivas e temáticas mais conceituais.
Apesar da proposta de “classificar”, a lista reforça que não há um álbum verdadeiramente fraco na discografia da banda. Cada trabalho representa uma fase distinta, com características próprias, que vão desde a brutalidade dos primeiros anos até a sofisticação dos registros mais recentes, como Hushed and Grim (2021).
A retrospectiva também destaca a capacidade do Mastodon de equilibrar peso e melodia, criando composições complexas, mas acessíveis, que ajudaram o grupo a alcançar um público além das fronteiras tradicionais do metal. Essa versatilidade é um dos fatores que explicam sua relevância duradoura.
Com a publicação do ranking, fãs têm a chance de revisitar clássicos e redescobrir músicas que marcaram a cena metal no século XXI. Mais do que uma lista, a análise reafirma o Mastodon como uma banda em constante transformação, cuja discografia já é considerada referência para novas gerações de músicos e ouvintes.